Varejo deve focar na otimização dos pontos de contato e no aperfeiçoamento da logística
O Brasil é criativo, mas eu convido todos para participarem do debate das leis para que tenhamos um bom futuro, a exemplo da inteligência artificial. — Jorge Gonçalves, presidente do IDV
A otimização dos pontos de contato com o consumidor e o aperfeiçoamento da logística são fundamentais para melhorar a experiência do consumidor. Essas foram algumas das premissas citadas por executivos do varejo presentes no Seminário LIDE | Varejo, que foi realizado na CASA LIDE, em São Paulo, nesta sexta-feira, 15 de março. O evento debateu as transformações e as tendências do setor.
O CEO da Arezzo, Alexandre Birman, defendeu que o varejo otimize pontos de contato com consumidor para garantir a melhor experiência. “Nós estamos tentando compreender, e claro criar, um novo segmento que a Arezzo representa. Afinal, o varejo é um canal. A nossa empresa é de marcas. A nossa empresa é de desejo. Temos a missão de estimular o desejo e melhorar a experiência, justamente para entregar para a cliente o melhor possível da melhor maneira possível”, disse.
O varejo deve otimizar os pontos de contato que tem o consumidor final para garantir uma melhor experiência de compra, os shopping centers devem focar em entretenimento e serviços e
Para Birman, as empresas do segmento devem criar mecanismos para, cada vez mais, estabelecer assertividade. “Reduzir os pontos de contato com o consumidor é um desafio necessário. É preciso adaptar a operação para oferecer segurança. Adotar o modelo da fábrica-consumidor é fundamental para que a gente possa desenvolver um ambiente competitivo.”
Para a COO da Telhanorte-Tumelero, Jordana Barros, garantir a fidelidade do cliente passa pela jornada de compra. “A redução de pontos de contato, claro, é importante para todo o setor. O cliente pede isso. Apesar da lógica de compra do varejo de moda e de construção ser diferente, mas temos muito isso em comum: melhorar a logística e aprimorar experiência.”
O vice-presidente Institucional da Multiplan, Vander Giordano, disse que o segmento não pode permanecer estático e, portanto, tem demonstrar adaptabilidade constante. “Naturalmente, quem é do varejo, tem de olhar a frente. A evolução do shopping permanece físico, com muito comércio, mas agora um importante lugar para experiências”, afirmou.
A sócia e líder de Indústria de Consumer Markets da PWC Brasil, Luciana Medeiros, apresentou dados que demonstram a transformação do varejo nos últimos anos e as expectativas do consumidor a partir dessas mudanças. “A inteligência artificial, por exemplo, já é uma realidade em diversas aplicações, em todas as etapas operacionais e de consumo”.
Cross-border e outros desafios
Fundador e CEO da Petz, Sergio Zimerman, chamou a atenção sobre a importância de proteger o setor diante de eventuais competições a partir de players internacionais que não são submetidos, em algumas fases de operação, à legislação brasileira. “O importante é a gente se preocupar em oferecer o melhor ao cliente, aos nossos colaboradores e ao nosso setor.”
Jorge Gonçalves, presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), lembrou sobre a importância da atualização constante da legislação para se adaptar aos novos recursos e as novas tecnologias. “O Brasil é criativo, mas eu convido todos para participarem do debate das leis para que tenhamos um bom futuro, a exemplo da inteligência artificial.”
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