Campos Neto Discute Reforma Tributária, Crédito e Juros em Evento do IDV

Campos Neto Discute Reforma Tributária, Crédito e Juros em Evento do IDV Campos Neto Discute Reforma Tributária, Crédito e Juros em Evento do IDV

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), participou de um evento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) onde discutiu diversas questões financeiras.

Guia do Investidor, 12/6/2023

Campos Neto destacou a necessidade de avaliar o impacto da reforma tributária na inflação e afirmou que o BC está estudando mudanças no sistema de cartões de crédito, devido à preocupação com a alta inadimplência.

Ele também abordou a questão da taxa de juros, após Luiza Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza, pressioná-lo por um corte na Selic. Segundo Campos Neto, a economia brasileira está em processo de melhoria, pedindo paciência a todos.

Inflação, Crédito e Selic: Campos Neto Analisa Principais Questões Financeiras

Durante sua participação em um evento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, abordou uma série de questões cruciais para a economia brasileira.

A reforma tributária foi um dos principais tópicos de sua fala. Ele expressou a necessidade de avaliar o impacto dessa reforma na inflação e destacou que, embora o BC não participe diretamente do debate da reforma, a instituição se preocupa com possíveis efeitos inflacionários.

Em relação ao cartão de crédito, Campos Neto indicou que o BC está estudando possíveis mudanças. A alta inadimplência, que atingiu 52%, e a contribuição do cartão de crédito para o aumento do spread foram destacadas como áreas de preocupação. “Estamos estudando uma forma de equacionar isso”, afirmou.

Um dos momentos mais destacados do evento foi quando Luiza Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza, afirmou ter pedido um sinal de corte dos juros o banco central.

A empresária afirma ter ligado diversas vezes direto a Campos Neto pedindo por uma redução na Selic, sugerindo que um corte de apenas 0,25 ponto percentual seria insuficiente.

Em resposta, Campos Neto ressaltou a melhoria na economia brasileira e pediu paciência, lembrando que ele é apenas um entre nove votos no Comitê de Política Monetária (Copom).