Opinião: Um ministro com visão avançada sobre indústria, comércio e meio ambiente

Opinião: Um ministro com visão avançada sobre indústria, comércio e meio ambiente

Por Dilson Ferreira — O Brasil precisa viver uma vigorosa reindustrialização no prazo mais curto possível, como meio de fortalecer o empreendedorismo, gerar empregos de qualidade, distribuir a renda de modo mais equitativo e posicionar o Brasil no cenário mundial da tecnologia. É preciso que o novo Ministro da Indústria e Comércio tenha olhos para a importância das pequenas e médias empresas, na medida em que as novas formas de industrialização não requerem capital intensivo, focando também na importância da boa e rápida formação de mão-de-obra técnica em todo o País, para a indústria, o comércio e a economia verde. O PNBE — Pensamento Nacional das Bases Empresariais, após con¬sulta junto a seus filiados, sugere ao Governo Federal o nome de Emerson Kapaz, que foi um dos fundadores e primeiros coordenadores do PNBE, em 1990, e um dos fundadores da Fundação Abrinq, em 1995. Kapaz tem longa e fecunda história industrial, parlamentar e Executiva.

Engenheiro pela Universidade Mackenzie e Administrador de empresas pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, foi dirigente do IDV — Instituto de Desenvolvimento do Varejo, entidade criada em 2004 que hoje congrega as principais companhias varejistas brasileiras, e criou e presidiu o ETCO – Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, entidade que estabeleceu novo paradigma na competição empresarial, em substituição à concorrência desleal praticada por contrabando, sonegação e pirataria. “Empresário do Ano” em 1993 e 1994, pelo jornal Gazeta Mercantil, em 1994 assumiu a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Económico do Governo Mário Covas, reformulando a metodologia de ensino das Faculdades de Tecnologia (FATECs) e, junto com as principais Universidades paulistas – USB Unicamp e Unesp articulando entre 1994 e 1998 uma política tecnológica para o Estado de São Paulo que atraiu investimentos de R$ 120 bilhões.

Em consequência, foi convidado pelo Presidente Itamar Franco para integrar o Conselho da República como representante da sociedade civil. Na esfera parlamentar, em 1998 foi eleito Deputado Federal, propondo a Lei das Sociedades Anónimas, assim como a lei de implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, antecipando-se ao que viria a ser preocupação mundial com a reciclagem e a redução dos índices de lixo industrial. Na Câmara Federal presidiu a Subcomissão de Comércio Exterior e Integração Económica e integrou a Comissão de Economia, Indústria e Comércio, assim como a Comissão de Finanças e Tributação, e por três anos (1999 a 2001) foi incluído pelo DIAP – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar entre os “100 Parlamentares mais Influentes do Congresso Nacional”.

Emerson Kapaz reúne há mais 30 anos experiência em todas as esferas de atuação que serão necessárias na dinâmica de reindustrialização brasileira, em um momento no qual todos os cenários mundiais estão em franca al¬teração e dentro dos quais o Brasil pretende se postar vitorioso.

Matéria publicada no Jornal da Cidade – Aracaju (SE)

Dilson Ferreira é Coordenador geral do Pensamento Nacional das Bases Empresariais