Ministro Luiz Marinho recebe representantes do setor têxtil em audiência

Ministro Luiz Marinho recebe representantes do setor têxtil em audiência Ministro Luiz Marinho recebe representantes do setor têxtil em audiência

Entidades defendem igualdade de condições competitivas entre o varejo nacional e as plataformas digitais de comércio eletrônico, além da manutenção do imposto de importação sobre produtos estrangeiros.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, recebeu na manhã desta terça-feira (1º), em audiência no seu gabinete, um grupo de representantes da indústria e do comércio do setor têxtil. A pauta principal foi a garantia de igualdade de condições competitivas entre o varejo nacional e as plataformas digitais de comércio eletrônico, além da defesa da manutenção do imposto de importação sobre produtos estrangeiros, que entrou em vigor no ano passado.

Participaram do encontro o diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), Edmundo Lima; o presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo, Jorge Gonçalves; e os assessores da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, Mayara da Costa e Mateus Salles.

Após acolher demanda do setor, ministro reforçou aos representantes a importância de manter o equilíbrio competitivo e estimular o crescimento com responsabilidade. Ele ressaltou que o combate à informalidade e a busca por uma jornada de trabalho mais justa, especialmente para as mulheres, também são prioridades do governo. Marinho solicitou à Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho um levantamento completo dos indicadores de Trabalho e Emprego para subsidiar ações relacionadas ao setor têxtil.

O diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil, Edmundo Lima, afirmou que, embora haja avanços, o desequilíbrio tributário persiste. “A discrepância na carga tributária prejudica especialmente os micros e pequenos empreendedores, que representam 98% das lojas de vestuário do país e são os principais geradores de emprego”, pontuou Lima.

O presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), Jorge Gonçalves Filho, destacou a recuperação recente registrada pelo setor após a adoção de medidas como o restabelecimento do imposto de importação para compras internacionais, o ajuste do ICMS e o reforço à fiscalização. “A partir de agosto de 2024, o varejo têxtil calçadista passou a registrar crescimento nas vendas, o que permitiu inclusive a geração de empregos, revertendo anos de retração”, explicou Gonçalves Filho. Segundo ele, a indústria encerrou 2024 com crescimento de cerca de 8 mil postos de trabalho. “Neste ano, somente em janeiro, registramos um saldo positivo de 10 mil vagas”, completou.

A informalidade também foi apontada na reunião como um fator de distorção da concorrência. Estima-se que até 50% do vestuário e calçados comercializados no Brasil sejam vendidos informalmente, o que compromete não apenas a arrecadação, mas também a geração de empregos formais e o cumprimento de normas trabalhistas.

Publicado em 2 de abril de 2025
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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